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Análise Socioemocional

O princípio da análise socioemocional

Entendemos que o processo de escrita faz com que o seu autor lance mão tanto de ideias e argumentos que se encontram no consciente quanto de ideias e argumentos que se encontram no subconsciente. Vamos entender um pouco mais...

 

O uso consciente refere-se à parte da mente que está ciente e controla deliberadamente o processo de escrita. Quando estamos conscientes, estamos ativamente tomando decisões sobre o que escrever, organizando ideias, escolhendo palavras e estruturando frases de acordo com a nossa intenção. Nesse estado, estamos utilizando nossa capacidade cognitiva consciente para planejar, revisar e editar o texto.

 

Mas também usamos o inconsciente no processo de escrita. O uso do inconsciente na escrita refere-se ao fluxo criativo em que ideias, associações, inspirações e emoções emergem de níveis mais profundos da mente, muitas vezes sem controle consciente imediato. O inconsciente pode fornecer insights, imagens, metáforas e conexões que não seriam facilmente acessíveis pela mente consciente. Essa abordagem é frequentemente associada ao processo criativo, quando o escritor se permite explorar livremente as ideias que surgem sem censura ou julgamentos imediatos, notadamente quando está diante de uma temática que questiona sobre aspectos emocionais.

 

Foi com base nessa premissa que montamos uma equipe de pesquisa formada por três psicólogos e um psiquiatra e, durante dois anos, analisamos textos diversos de pessoas que apresentavam determinados transtornos.

 

A partir dessa base, alimentou-se uma inteligência artificial com milhares de vocábulos marcadores de transtornos emocionais e de milhares de vocábulos com marcadores de violência e abuso sexual. Com a inteligência artificial, passou-se a trabalhar com associações semânticas, o que possibilitou um aumento considerável no espectro de vocábulos, expressões e frases analisadas.

 

Hoje o sistema do Redação Interativa consegue detectar num texto redacional os transtornos de estresse, ansiedade, o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, o transtorno opositor desafiador, a depressão, a ideação suicida, além de detectar aspectos ligados à violência e ao abuso sexual.