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Sobre o Sistema

Correção socioemocional

Sabemos que hoje, cerca de 30% dos adolescentes entre 12 e 17 anos têm transtornos emocionais comuns. (Fonte: Estudos de riscos cardiovasculares).

 

 

A escola se encontra rendida diante de tais problemas e só os descobre quando o aluno manifesta algum sintoma ou alguma crise, muitas vezes, de forma trágica.

 

Cientes disso, montamos uma equipe de pesquisadores, formada por três psicólogas e um psiquiatra, e passamos a fazer análise do discurso desses jovens. Chegou-se à constatação de que é possível se traçar um perfil socioemocional com a análise acurada do discurso, uma vez que, durante o processo de escrita, o aluno faz uso não só do seu consciente, mas também do seu inconsciente para escrever. Logo, o inconsciente deixa marcas ao longo do texto que, se bem analisadas, podem levar à detecção antecipada de alterações emocionais.

 

A partir disso, passamos a criar uma base de metadados e, com uso de inteligência artificial, associações semânticas desses metadados, para se chegar a uma análise inteligente do texto redacional a fim de ser possível o mapeamento de alguns transtornos e alterações emocionais.

 

Para tanto, nossa equipe de psicólogos e psiquiatras monta uma temática de cunho socioemocional com textos de apoio que induzem o aluno a usar o inconsciente e a "falar" ao longo do texto sobre seus aspectos emocionais.

 

Hoje a plataforma do Redação Interativa, pela análise socioemocional do texto, está pronta e testada para a detecção de níveis alterados de estresse, ansiedade, TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade), TOD (transtorno opositor desafiador), depressão e ideação suicida. Além do mais, detectamos alterações comportamentais voltadas a violência e abuso sexual.

 

O grande diferencial dessa forma de análise e detecção se dá pelo fato de o aluno não saber que está sendo analisado em seus aspectos emocionais. Isso facilita a "fala em silêncio" e a consequente detecção dos aspectos emocionais.

 

O relatório socioemocional não tem a intenção de ser um "laudo psicológico" do aluno, mas sim de servir como um alerta à coordenação e ao setor de psicologia da escola para que intervenham junto ao aluno e à família e consigam reverter se possível os problemas emocionais do autor do texto.

 

Com isso, espera-se que a análise emocional:

  1. Promova a detecção antecipada de transtornos psicológicos dos alunos com comunicação à área de psicologia da escola.
  2. Promova intervenção nos aspectos socioemocionais dos alunos em parceira "escola ? família".
  3. Reduza a evasão escolar com aumento da satisfação com a escola.
  4. Melhore nos índices de aprendizagem e performance dos alunos nos exames de vestibulares e ENEM.